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A Princesa da Casa

Por aqui escreve-se sobre fatos reais, rotinas diárias e histórias imaginárias!

A Princesa da Casa

Por aqui escreve-se sobre fatos reais, rotinas diárias e histórias imaginárias!

A nossa forma de encarar o dia faz toda a diferença!

23.02.17

Tudo corre melhor quando pensamos positivo, essa é a verdade!

 

Existem dias complicados, daqueles que já começam difíceis ao despertar, continuam ao entardecer e só acabam ao anoitecer! Toda a gente os tem!

E existem pessoas complicadas, que cruzam o nosso dia já difícil, pessoas que vêm tudo pelo lado negativo, e que nos deixam exaustas. Mas, tudo corre melhor quando damos a volta à questão e fazemos de um problema uma solução. Por tendência fazemos sempre de um problema, um problema ainda maior. Mas, a forma como encaramos tudo na vida faz com que ela valha a pena ou não.  

E este é um exercício diário, encarar o dia pelo lado positivo, quer esteja a chover ou a fazer sol, quer comece complicado ou alegre, quer nos cruzemos com essas pessoas difíceis que nos tentam complicar ainda mais o dia, quer surjam problemas ou não, a nossa forma de estar e de encarar o mundo faz a diferença, na nossa vida e até na vida dos outros!

 

Por isso, vamos tentar ser todos mais positivos!

Um país de contradições [Ditadura ou Liberdade]?

07.04.14

Portugal é realmente um país de contradições. Juro que não nos percebo, por mais que tente nos avaliar à luz do passado e do presente, não percebo. Afinal, de acordo com um estudo efectuado recentemente, os portugueses consideram o 25 de Abril a data mais importante da nossa história. Ufa, até aí concordo e sempre concordei, só não percebo é porque é que o Sr. António de Oliveira Salazar foi eleito o maior português de sempre num programa da RTP em 2007? Num país onde se elege a liberdade, elege-se um ditador? Haja consenso, pela liberdade! 

Imagem de http://fadadacaixinhademusica.blogspot.pt

 

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A espera.

26.02.14

 

 

Guardarei esta espera na memória. Guardarei até que tudo acabe e o planeta deixe de ter vida. Guardarei até que a terra seque e eu, centenária, morra. Sentado, horas a fio, de olhar vago e coração solitário, o Manuel espera. Para ele, a vida já deixou de ser vivida.

Aqui mesmo, neste lugar, onde perduro, ouvi juras de amor, palavras de carinho e vi momentos de ternura. Aqui brincaram crianças, correram, treparam-me, soltaram gargalhadas. Aqui, à noite, no Verão, viam-se as estrelas, contavam-se histórias, planeavam-se os dias, confidenciavam-se sonhos e viam-se beijos, abraços e carícias. Mas, nem todos os dias eram felizes, também se viveram momentos difíceis, horas em que se tinham que tomar decisões, dias em que não era fácil olhar em frente. Foram verbalizadas palavras e tomadas atitudes que magoavam. Mas, as feridas, mais tarde ou mais cedo, saravam.

E hoje, sentado, horas a fio, frente à casa, outrora caiada de fresco, o Manuel espera. Olha o infinito, sem pensar em nada, sem desejar nada, sem planear nada. Espera como se ela um dia voltasse. Espera como se ela pudesse sair de casa e chamar por ele, a resmungar entre dentes, que o almoço já estava frio.

 

[Ficção - Life Moments]

 

* Fotografia by Alexandre Cibrão - www.acibrao.com

Então, porquê planear?

17.02.14
Há dias assim: dias em que curvo as costas, enlaço os braços à volta dos joelhos e poiso a cabeça nos cotovelos. Há dias em que desisto tudo e aceito que é o destino que controla a minha vida.
Eu tentei. Liguei, controlei tudo e todos, pedi, supliquei, fiquei até mais tarde, fiz, entreguei a horas, alertei... Mas, não correu bem. Há sempre uma variável que não consigo controlar! Há sempre alguma coisa que nos escapa e que simplesmente não depende de nós!
É difícil lidar com o erro dos outros quando nos esforçamos continuadamente para evitá-lo. É difícil lidar com o destino quando queremos apenas que tudo corra bem.
Então, porquê planear? Porquê tanta perseverança e precisão, se de um momento para o outro o plano/objectivo foge-nos das mãos...
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Minuto...

11.02.14

 

Minuto, instante rápido que passa sem darmos conta, momento imediato que marca a nossa cronologia de vida e que poucas vezes retemos na nossa memória. Mas, quando somos invadidos pela ansiedade da espera, pela busca da notícia ou pelo medo súbito da perda, sentimos esses sessenta segundos como uma fracção intemporal, demasiado longa e excessivamente meticulosa (capaz de ficar retida para sempre na nossa memória).

 [Ficção - Life Moments]

*Fotografia by http://www.morguefile.com