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A Princesa da Casa

Por aqui escreve-se sobre fatos reais, rotinas diárias e histórias imaginárias!

A Princesa da Casa

Por aqui escreve-se sobre fatos reais, rotinas diárias e histórias imaginárias!

E ainda sobre a Anita e a mudança de nome....

18.05.15

Gente o que é isto? Mudar o nome da rapariga assim ao fim de tantos anos... porquê? Estou triste! E eu que no ano passado, na feira do livro, aqui, fiz questão de comprar o primeiro da coleção da Anita para a princesa B... Agora, vou ter seriamente de repensar, se faço ou não a coleção? 

anita_praia.jpg

Martine, não é que não goste, é o nome original, mas não é português, não é a mesma coisa, não faz parte do meu passado, da minha infância, além de que, lembra-me sempre uma bebida alcoólica!

o Sofrimento

15.05.15

"Deve-se ter o mínimo de respeito pelo sofrimento e sofrer-se sozinho. Os portugueses não são capazes. Exibem as más-disposições de uma maneira assustadora. Se andam de trombas, andam trombudos pela rua. Não disfarçam. Deviam disfarçar. Usar capote como o «Elephant Man». Mesmo quando estão indispostos sem saber bem porquê, anunciam «Não sei o que tenho, mas não tenho andado nada bem...»."

Miguel Esteves Cardoso

Temos aqueles que sofrem só porque é chique e está na moda. Temos aqueles que quando sofrem não gostam de o fazer sozinhos, então fazem questão de fazer de tudo para que os outros sofram também. Temos os que sofrem calados, poucos, mas temos. E temos os que sofrem porque está-lhes no sangue.

Vamos deixar de sofrer? Já não basta quando temos verdadeiros motivos para sentirmos tal sentimento! Be happy!

Fazes-me tanta falta...

13.05.15
Fazes-me falta naquelas horas em que me sinto perdida, naqueles momentos em que olho em frente e não vejo nada, naquelas alturas em que estou rodeada de gente, conhecida e desconhecida, mas sinto-me só. Fazes-me falta quando vejo um casal de mãos dadas, invejo a sua cumplicidade e alegria, quando tenho vontade de partilhar um acontecimento, desabafar um momento ou sair para me divertir. Fazes-me falta na hora de adormecer, há espaço a mais na minha cama e na hora de despertar, de acordar contigo ao meu lado, a sorrir. Fazes-me falta para me elogiar ou para me criticar, para me chamar a atenção quando estou a delirar ou para me abraçar quando preciso.
Não consigo lidar com a tua ausência, não consigo pensar que o nosso amor é irreal. Não consigo lidar com tudo aquilo que idealizei para nós, quando nada aconteceu. É difícil suportar a dor da ilusão criada, quando uma relação termina sem começar. Fazes-me tanta falta...
 

pic_23126 - Gregory Kurasov.jpg

 

 [Ficção - Life Moments]

 

Ilustração de Gregory Kurasov

Como lidar com o NÃO?

11.05.15

Aqui por casa chegámos à fase do NÃO, daqueles bem redondinhos, usados (e abusados) para quase tudo, seja para responder a uma pergunta, contradizer uma afirmação, negar uma ordem, ou simplesmente porque lhe apetece!

 

«B. queres mais papa?», «Não quero»

«B. queres ir passear?», «Não!», «Então queres ficar em casa?», «Não»

«B. vamos dormir?», «Não quero!» (agora é que estraguei tudo, de notar que este Não é bem mais sonoro e acentuado que os outros, digamos que é um Não refilão)

Pior, é quando a B. acorda já a dizer «Não quero, não quero» em vez de corriqueiro «Bom dia» [Oh filha, eu até te compreendo, também eu queria ficar mais um pouco na cama, deixem-me dormir!!!]. 

 

Mas e agora?

Como devo lidar com o não da criança?

O que devo fazer?

 

1. Primeira regra, não desesperar!

2. Segunda, usar o não com moderação, até porque nesta idade a criança tende a imitar o adulto. Usar palavras alternativas como "Nunca se bate no gato", "Vem brincar para a sala", "Deixa estar isso aí, olha este livro tão giro", "Baixa a voz, aqui temos que fazer pouco barulho."

3. Terceira regra, ensinar outras respostas. A criança pode só conhecer o não como resposta, cabe aos pais ensinar-lhe alternativas através de brincadeiras. "Qual é o contrário de não?", "O que vem entre o não e o sim?" (talvez), "Qual a forma mais simpática de dizer não?" (não, obrigada). 

4. Quarta regra, ser firme quando necessário e explicar o porquê "Dá-me isso, podes magoar-te, não chores, sinto muito, mas eu sou tua mãe e o meu trabalho é cuidar de ti."

 

Vou tentar pôr em prática e depois logo vos digo se consegui, é que sua majestade a princesa B. já pensa que é a rainha da casa.