E hoje vou falar-vos de um filme escolhido ao acaso, num momento de zapping, daqueles que prende no primeiro instante, mais uma vez para o lado dramático, mas com um final feliz e com uma mensagem importante: mulheres lutem pelos vossos direitos!

Este filme conta a história Josey Aimes, uma mulher forte e lutadora que abandona o marido que a maltrata e procura um trabalho onde possa sustentar sozinha os seus filhos. Josey começa a trabalhar numa mina de ferro, mas ao invés de encontrar a solução para os seus problemas depara-se com o assédio sexual, as provocações e a opressão da maioria masculina contra as poucas mulheres que lá trabalham. Farta de humilhações reclama à chefia, Josey procura apenas garantir condições de trabalho dignas, mas a única resposta que recebe é que peça a demissão. Decide então apresentar queixa em Tribunal contra a empresa. Um filme emocianante, baseado numa história real, o primeiro caso de condenação por assédio sexual nos Estados Unidos, em 1984, que levou muitas outras mulheres a agir da mesma forma!

Pronto, pronto, a escolha não foi a mais acertada. Devia ter escolhido um filme para rir às gargalhadas, para esquecer os pequenos problemas do dia-a-dia ou simplesmente para apagar da memória a prestação de Portugal no Mundial... Mas, o nome chamou-me a atenção "Uma Casa, Uma Vida" e escolhi um "drama"! Logo, era sabido que as lágrimas iriam inundar os meus olhos a cada cena triste! Confesso, sou uma chorona compulsiva, e agora que sou mãe o caso agravou-se! Ok, ok, eu sei que é ficção, mas é baseada na realidade, certo? E este filme é mais uma lição de vida e é extremamente emocionante. George Monroe é arquitecto, um homem divorciado, de meia idade, que é despedido e que descobre que tem um cancro em fase terminal. Face ao pouco tempo que lhe resta, George decide reconstruir a casa onde viveu desde criança, sempre sonhou fazê-lo mas nunca teve coragem para tal. Afastado da sua ex-mulher e do filho adolescente, Sam, um jovem rebelde e problemático, George reaproxima-se deles e decide passar o seu último verão com o filho, a reconstuir a casa que lhe quer deixar como herança!

Em "Um refúgio para a vida" Nicholas Spark, um escritor que da minha parte dispensa apresentações, surpreende-nos com um romance apaixonante, intenso e real. A protagonista do livro, Katie, depois de ser vítima de violência por parte do marido, decide fugir, recomeçar a sua vida, pinta o cabelo, percorre quilómetros dentro de um autocarro com direcção a Atlanta e instala-se numa pequena e pacata cidade à beira mar, Southport, na Carolina do Norte, onde descobre, após tanto sofrimento, o significado do verdadeiro amor.

Mas, será Katie capaz de voltar a amar? E por outro lado, o marido, fará de tudo para a encontrar!

O tema da obra é um tema actual, a violência doméstica. Infelizmente não deveria ser actual, tal barbárie já deveria ter sido eliminada da nossa sociedade. Mas, o Homem é cruel, ou talvez nasça bom e a sociedade é que o corrompe, aos poucos?

Existe uma crise de valores que deveria ser superada, mas parece que nos dias de hoje essa crise tem vindo a deteriorar-se. E o mal que deveria desaparecer tem tendência a aumentar!

Nicholas Sparks, mais uma vez, está de parabéns! Estes temas devem ser falados, comentados, discutidos, escritos! Não devem cair no esquecimento. As vítimas devem ser apoiadas, perder o medo, "fugir" desse mal e recomeçar de novo!

Adorei o livro! E este fim-de-semana vi o filme e gostei da adaptação! Está emocionante e prende até ao fim!

E a grande surpresa do livro/filme está mesmo no final!

Há meses que andava para ver este filme! Quando estreou nos cinemas estava quase a ter a B., por isso não arrisquei! Na semana passada a B. adormeceu cedo e aproveitámos para alugar o filme.

É claro que tinha imensas expectativas, até porque de uma maneira geral ouvi dizer muito bem do filme! E gostei!

É um filme divertido, onde mais uma vez a Rita Blanco mostra o seu excelente profissionalismo - é uma excelente actriz!

E claro, o filme é uma verdadeira caricatura aos portugueses! Resumindo, nós "tugas" somos:

1. Complexados (achamos sempre que os outros são melhores que nós);

2. Vivemos das aparências (gostamos de apresentar mais do que aquilo que temos);

3. Somos excelentes naquilo que fazemos (empregadas de limpeza, pedreiros, engenheiros, médicos, somos bons, seja qual for a nossa profissão);

É verdade ou não?