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A Princesa da Casa

Por aqui escreve-se sobre fatos reais, rotinas diárias e histórias imaginárias!

A Princesa da Casa

Por aqui escreve-se sobre fatos reais, rotinas diárias e histórias imaginárias!

Casa segura? [mais ou menos]

03.09.14

Nos primeiros dias de agosto contei-vos que a princesa da casa deu os primeiros passos, pois é, os tempos de paz acabaram-se, agora a princesa B. aventura-se e deambula pela casa toda sem medo (até porque medo é coisa de cotas - aí que ela caí e magoa-se). A B. anda que se farta, ou melhor, não se farta... Persegue-nos, foge-nos, explora áreas, inspecciona todos os cantos, tenta abrir as portas dos armários, as gavetas, bate nas portas que estão fechadas (quem é?), pára para observar algum movimento mais estranho (do tipo, a máquina de lavar) e o mais impressionante é que não se cansa, só o sono a faz balançar, mas luta até ao fim! 

Posto isto, este fim de semana pusemos mãos à obra e começámos a proteger tudo o que poderá ser um possível perigo para a bebé. A nossa casa parece realmente um lugar seguro, mas para um bebé nunca o é. A qualquer momento, um objecto pequeno fora do sítio pode ser engolido, uma peça perigosa pode ser alcançada, um armário mal posicionado pode ser escalado. 

Existem no mercado alguns dispositivos fundamentais para proteger a nossa casa, alguns protegem realmente, outros são facilmente descolados pelos bebés mais engenhocas [como é o caso de alguns protectores de esquina]. Cuidado, vale apena reforçar a fita adesiva!

Nós fomos até ao IKEA e viemos de lá com um ar de super pais! 

Por mais protecções a cozinha será sempre um lugar muito inseguro, o ideal é mesmo nunca deixar a criança sozinha por estes lados. Aqui pusemos bloqueadores nas portas do frigorifico, na máquina de lavar loiça, fechos de segurança nas gavetas e um travão na porta. Mas, há muitas outras coisas a ter em atenção como não deixar facas e outros objectos cortantes nas bancadas ao alcance da criança e arrumar os detergentes num armário alto. No WC os cremes para o corpo, os desodorantes, os produtos de higiene, as tesouras, as escovas e giletes devem estar num lugar inacessível. 

Em qualquer uma das divisões as tomadas devem ter protectores, as plantas devem ser afastadas (as minhas foram recambiadas), os cantos dos móveis e das mesas protegidos e os objectos de decoração arrumados em lugares altos. Enfim, todo o cuidado é pouco e a prevenção é sempre o melhor remédio! 

Se tiverem mais dicas, por favor partilhem!

Maternidade [23]

 

 

 

 

A beleza das marcas da gravidez

09.08.14

As marcas da gravidez, as cicatrizes do parto, os quilos a mais, o corpo menos perfeito que demora tempo a voltar a ser o mesmo, aliado às alterações hormonais e a todo o processo de adaptação, fazem com muitas mães entrem em depressão pós o parto. Mas, todas essas marcas mostram o quanto é fascinante a natureza e o milagre da maternidade. Há que esquecer o conceito de beleza que sempre nos venderam, porque a verdadeira beleza está em conceber um filho, ama-lo e criá-lo! Vejam como ficaram maravilhosas algumas das fotografias de Jade Beall, fotógrafa norte-americana, que depois de ter entrado em depressão, decidiu criar um projecto para desinibir as mães de todo o mundo!

 

 

 * Fotografia by Jade Beall

Os primeiros passos da princesa da casa

02.08.14

A princesa B. está eufórica, deu os primeiros passos sozinha! Agora é quatro passos, uma queda, cinco passos, uma queda e uma alegria contagiante porque descobriu que já consegue andar sem ajuda! E confirma-se, mais uma crise, a quarta crise do primeiro ano [falei neste post sobre as várias crises]... E logo agora que ela andava a dormir tão bem!

Entretanto, como mãe galinha que sou, andei a ver a oferta de capacetes na internet... São um mimo, mas acho que a B. não suportaria andar com uma coisa destas. O que acham deste objecto protector?

 

 

A princesa B. mudou para o seu quarto!

20.07.14

E este é um fim-de-semana marcado sobretudo pelo descanso, devido a uma amigdalite deveras resistente! Ainda bem que o Dr. Fleming descobriu a penicilina, é que sem ela estava literalmente lixada! Mas, foi também um fim-de-semana de mudanças - finalmente, a princesa B. mudou para o seu quarto! Sim, confesso, a B., com 11 meses, ainda dormia no nosso quarto, e tudo porque os pais são uns verdadeiros "papás galinhas"! Mesmo depois de termos sido aconselhados a mudá-la logo aos 3 meses, porque dizem os entendidos na matéria que quanto mais tarde pior, resistimos até à última. E ontem foi a grande noite - a princesa adormeceu por volta das 22h30, mas acordou várias vezes a chorar, nada que já não tivesse sucedido em noites anteriores. Por volta das 23h30 deu-nos tréguas e mesmo estando a mãe em permanente vigília, só ouviu o choro dos bebés vizinhos. A princesa B. passou uma noite tranquila! Acho que foi mais difícil para a mãe do que propriamente para a filha... Para primeira noite não correu mal, mas isto com bebés nunca se sabe, cada noite é diferente! Parabéns princesa B., estás uma crescida - deste um grande passo para a independência!

Quando mudar o bebé de quarto? Esta é sem dúvida uma questão que todos os pais colocam e pelo que li não há idade ideal para mudar, não há nenhuma resposta conclusiva sobre esta questão, depende muito dos pais, de factores individuais e sociais, e até do próprio comportamento do bebé!

Maternidade [22]

A escolha da cadeira auto certa!

14.07.14

A escolha da cadeirinha certa é fundamental, uma vez que estamos a falar da segurança dos nossos filhos. A nova norma de homologação europeia (i-Size) obriga a manter a criança de costas para a estrada até aos 15 meses. Viajar voltado para trás é a melhor protecção que podemos dar às crianças, assim devemos mantê-las nessa posição até o mais tarde possível, há quem aconselhe até aos 3-4 anos. Isto porque ao transportarmos uma criança no automóvel de frente para o trânsito, o movimento da cabeça pode provocar lesões muito graves em caso de acidente.

No entanto, continua a ser legal comprar e usar cadeiras compatíveis com a norma antiga. A mudança para a nova norma será um processo gradual que irá prevalecer no futuro, até porque para a grande maioria dos modelos à venda estão homologados segundo a norma antiga. De acordo com a norma antiga, a escolha da cadeira é feita com base no peso da criança, desde que nasce até aos 12 anos ou 135 cm de altura. Assim, neste caso a criança irá precisar, no mínimo,  de duas cadeiras: uma do grupo 0+, desde recém-nascido até aos 13kg, voltada de costas para a estrada, e outra para depois dessa fase (grupo 1/2/3). Para a Deco esta será a opção mais económica e para grande parte das famílias portuguesas também. Mas, aqui o grande problema é que as cadeiras do grupo 1/2/3 não podem ser utilizadas no sentido inverso à marcha. 

É fundamental pesquisar, ler, ver o produto, verificar se é adequado para o nosso carro e só depois comprar. Caso não se adapte ao carro ou não seja confortável para criança, temos sempre a hipótese de trocar. Aqui o importante é mesmo pensar na segurança do nosso filho e comprar o melhor possível ao melhor preço possível. 

As dicas da princesa [1]

Entre mãe e filha

09.07.14

Podemos ter ou pensar ter todos os problemas do mundo sobre nós, mas um sorriso espontâneo largado ao me ver, uma palavra verbalizada com vontade, "mamã", e um beijo terno no meu rosto, são gestos conjugados num único momento que fazem do meu dia, um dia melhor e que me ajudam a relativizar problemas que mais cedo ou mais tarde terão solução! Obrigada filha! Obrigada princesa!