O ano passado foi um ano fraco em leituras, e 2017 também não começou bem. Tenho muitos livros em cima da banca de cabeceira à espera do momento certo.
Mas, "O Menino de Cabul", foi uma das leituras de 2016 que não poderia deixar de comentar, por ser um livro profundo, emocionante e um retrato de um país tão diferente do nosso. O Menino de Cabul fala da vida no Afeganistão nas suas diversas fases, antes, durante e no pós guerra, um retrato de uma cultura e de uma realidade tão distante da nossa. Além disso, toca em aspectos psicológicos tão próprios de qualquer ser humano ao contar a vida de Amir desde a sua infância, os seus medos, os seus sonhos, os seus fantasmas e a sua insegurança.
a Sinopse
"No inverno de 1975, em Cabul, tudo o que Amir mais deseja no mundo é ganhar um concurso de papagaios para poder impressionar o seu pai, e Hassan, o seu amigo inseparável, está determinado a ajudá-lo. Mas, na tarde do concurso, um terrível acontecimento vai destruir os laços que unem os dois rapazes para sempre. E, mesmo quando a família de Amir é forçada a fugir do Afeganistão após a invasão soviética, Amir sabe que um dia terá de regressar à sua terra natal em busca de redenção."
factos a retirar do livro
quando magoamos quem mais nos ama e quem amamos, abrimos uma ferida para sempre;
nem sempre o ser que aparenta ser mais perfeito, com acções perfeitas, é verdadeiramente perfeito, todos erramos;
nos momentos de aflição mostramos verdadeiramente quem somos, e os medos que nos frequentam;
na vida tudo retorna e há sempre hipótese de fazermos as coisas de maneira diferente;
as nossas origens são insubstituível, são muito daquilo que hoje somos;