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A Princesa da Casa

Por aqui escreve-se sobre fatos reais, rotinas diárias e histórias imaginárias!

A Princesa da Casa

Por aqui escreve-se sobre fatos reais, rotinas diárias e histórias imaginárias!

Arte. I love it #2

16.04.15

“Underwater Babies”, um projecto de um fotógrafo norte americano, Seth Casteel, com fotografias muito queridas...

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A ideia de Seth Casteel de fotografar bebés debaixo de água teve um propósito louvável, dar a conhecer que a morte acidental por afogamento pode ser evitada, pois está provado que as aulas de natação ajudam os bebés a ganhar confiança e instinto de sobrevivência, e reduzem o risco de ocorrer um acidente em cerca de 88 por cento. 

 

Tenho adiado, mas aqui tenho mais um bom motivo para inscrever a B. na natação! 

 

Imagens by http://www.littlefriendsphoto.com/

A beleza das marcas da gravidez

09.08.14

As marcas da gravidez, as cicatrizes do parto, os quilos a mais, o corpo menos perfeito que demora tempo a voltar a ser o mesmo, aliado às alterações hormonais e a todo o processo de adaptação, fazem com muitas mães entrem em depressão pós o parto. Mas, todas essas marcas mostram o quanto é fascinante a natureza e o milagre da maternidade. Há que esquecer o conceito de beleza que sempre nos venderam, porque a verdadeira beleza está em conceber um filho, ama-lo e criá-lo! Vejam como ficaram maravilhosas algumas das fotografias de Jade Beall, fotógrafa norte-americana, que depois de ter entrado em depressão, decidiu criar um projecto para desinibir as mães de todo o mundo!

 

 

 * Fotografia by Jade Beall

8M. [Parabéns princesa B.]

06.04.14

Oito meses de descobertas!

 

A fotografia ajuda-nos a guardar a imagem do momento para sempre, mas é nas palavras que encontramos certos pormenores que com o tempo vamos esquecendo. Curiosamente, ontem estávamos a ver as muitas fotografias da princesa B., para tentar seleccionar algumas para imprimir, quando nos deparamos com as fotografias dela quando era recém-nascida e ambos exclamamos [mamã e papá], com um sorriso estampado nos rostos, - «está tão diferente» - e é por esta razão que eu não me canso de tirar fotografias! A nossa memória falha, mas as imagens ficarão para sempre! Por isso, quero acrescentar a cada fotografia tirada uma palavra, um conto, uma história, um momento do dia. 

E hoje, as palavras são para ti, princesa B.: «E de repente o teu cabelo negro tomou tons de castanho claro, cresceu e franja tornou o teu rosto meigo ainda mais bonito. A primeira roupa há muito está arrumada, pois não paras de crescer, num ápice passaste do 49cm para os 70cm. E os teus dois dentes de baixo [que tanta alegria nos deram], já tem companhia, pois os dois de cima começaram a romper. O teu sorriso começa a compor-se! Mas, para te vestir ou para te mudar a fralda é preciso alguma dose de paciência, pois tornou-se uma tarefa complicada - só queres é rebolar, gatinhar, agarrar o cesto com os cremes, brincar com os sapatos, morder a roupa, mexer em tudo o que está à tua mão... Ninguém te pára, a dormir, ora estás de barriga para baixo, ora de um lado, ora de outro. Acordada, só queres é brincadeira! E a comer queres agarrar no prato e pegar na colher para levar à boca [queres ser tu a fazer tudo] - e qualquer dia a sopa vai parar ao chão!» 

Parabéns princesa B.!

 

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A espera.

26.02.14

 

 

Guardarei esta espera na memória. Guardarei até que tudo acabe e o planeta deixe de ter vida. Guardarei até que a terra seque e eu, centenária, morra. Sentado, horas a fio, de olhar vago e coração solitário, o Manuel espera. Para ele, a vida já deixou de ser vivida.

Aqui mesmo, neste lugar, onde perduro, ouvi juras de amor, palavras de carinho e vi momentos de ternura. Aqui brincaram crianças, correram, treparam-me, soltaram gargalhadas. Aqui, à noite, no Verão, viam-se as estrelas, contavam-se histórias, planeavam-se os dias, confidenciavam-se sonhos e viam-se beijos, abraços e carícias. Mas, nem todos os dias eram felizes, também se viveram momentos difíceis, horas em que se tinham que tomar decisões, dias em que não era fácil olhar em frente. Foram verbalizadas palavras e tomadas atitudes que magoavam. Mas, as feridas, mais tarde ou mais cedo, saravam.

E hoje, sentado, horas a fio, frente à casa, outrora caiada de fresco, o Manuel espera. Olha o infinito, sem pensar em nada, sem desejar nada, sem planear nada. Espera como se ela um dia voltasse. Espera como se ela pudesse sair de casa e chamar por ele, a resmungar entre dentes, que o almoço já estava frio.

 

[Ficção - Life Moments]

 

* Fotografia by Alexandre Cibrão - www.acibrao.com

Então, porquê planear?

17.02.14
Há dias assim: dias em que curvo as costas, enlaço os braços à volta dos joelhos e poiso a cabeça nos cotovelos. Há dias em que desisto tudo e aceito que é o destino que controla a minha vida.
Eu tentei. Liguei, controlei tudo e todos, pedi, supliquei, fiquei até mais tarde, fiz, entreguei a horas, alertei... Mas, não correu bem. Há sempre uma variável que não consigo controlar! Há sempre alguma coisa que nos escapa e que simplesmente não depende de nós!
É difícil lidar com o erro dos outros quando nos esforçamos continuadamente para evitá-lo. É difícil lidar com o destino quando queremos apenas que tudo corra bem.
Então, porquê planear? Porquê tanta perseverança e precisão, se de um momento para o outro o plano/objectivo foge-nos das mãos...
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