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A Princesa da Casa

Por aqui escreve-se sobre fatos reais, rotinas diárias e histórias imaginárias!

A Princesa da Casa

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Carta de uma mulher de 33 para uma rapariga de 23

05.01.15

Querida, 

Esse dia vai chegar quando menos esperares, vais soprar as velas e sentir que já és uma mulher adulta, a adolescência passou e a juventude terminou, por mais que se prolongue o cartão jovem, a barreira é sempre nos 30 e tu chegaras aos 33! Aos 23 tens tantos planos e tantos sonhos, ainda não sabes bem que rumo vai seguir a tua vida, mas é a altura certa para traçar um caminho. Aos 33 vais olhar para trás e sentir que esses 10 anos passaram a correr, começaste a trabalhar, fizeste novos contactos, escreveste dois livros, criaste um blog, viajaste para fora e cá dentro, fortaleceste amizades, namoraste muito, foste mãe... É certo que realizaste muita coisa, a nível pessoal e profissional, podes até em determinados momentos sentir que não atingiste o teu verdadeiro sonho, mas também é certo que ainda há muita coisa para viver!! 

E hoje esse dia chegou - Parabéns!

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Ao ritmo do amor

30.03.14

"Não importa o que pensam, o que falam pelas nossas costas, seja mal ou bem. Caminhamos juntos, com passadas tranquilas, saboreando o momento, sentindo a aragem fria do dia e o cheiro agradável a terra molhada. Ao ritmo da nossa idade, de braço dado, como sempre o fizemos ao longo da vida, continuamos o nosso percurso, sem medo e seguindo em frente.

O caminho nem sempre foi o mais recto: cruzámos conflitos, fizemos opções, virámos várias vezes à direita, travámos batalhas, recuámos e virámos algumas vezes à esquerda, ganhámos guerras. São os momentos felizes que relembramos com saudade. Crescemos juntos e fizémos crescer o amor entre nós. Cultivámos plantas, rimos de nós próprios, criámos raízes, ajudámos os outros.

Na infância brincámos sem pensar, aproveitámos todos os instantes de felicidade. Na adolescência os minutos teimavam em não passar, arreliava-nos o incerto e as borbulhas no rosto. Fascinava-nos o proibido e a descoberta. Mas de um momento para o outro a juventude foi-se e os minutos começaram a participar em autênticas maratonas. Preservar o momento era quase impossível. Ocupava-nos a família, o trabalho, os amigos, a sociedade, os projectos, a ânsia de querer e não ter. Mas conseguíamos parar quando o ritmo era demasiado acelerado. Conseguíamos sorrir quando nem sequer havia tempo para tal. Conseguíamos olhar o outro e marcar a diferença! 

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