Pedrógão Grande. Mas, porquê?
20.06.17
Somos como o pó ao sabor do vento,
não somos nada perante a vida, perante a mãe natureza.
Somos feitos do passado, mas somos apenas o hoje,
Somos experiências, matéria, genética e momentos.
Nada nos vale viver no amanhã, porque nada sabemos sobre ele.
Mas não devemos deixar de sonhar, desejar e lutar,
sempre vivendo no presente.
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É hoje que temos que sorrir, dizer bom-dia a quem cruza a nossa vida, agradecer e amar.
Porque somos apenas hoje, o presente.
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No sábado passado, em Portugal, em Pedrógão Grande, a vida deixou de brilhar, tornou-se cinzenta...É quando uma tragédia desta nos assola que sentimos o quanto não somos nada. O quanto a nossa vida é efémera e o quanto não podemos fazer nada para combater os acasos da vida.
Ou será que poderíamos ter feito mais para salvar estas vidas, para evitar tanta dor e sofrimento? Sinto-me inútil, triste e revoltada.
E, há sempre uma pergunta que fica, mas porquê?
Força. Muita força.