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A Princesa da Casa

Por aqui escreve-se sobre fatos reais, rotinas diárias e histórias imaginárias!

A Princesa da Casa

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Os Pilares da Terra, de Ken Follet (Vol II)

21.10.15

 

Acabei de ler os Pilares da Terra II, lembram-se de ter falado do Volume I aqui? Este é um romance histórico, da Idade Média, centrado na obsessão do próprio escritor pela construção das igrejas naquela época. Pois é, estava ansiosa por terminar e por saber se a Catedral seria ou não construída! Se o prior Philip, o homem justo e honesto que conhecemos no primeiro livro, conseguiria alcançar o seu objectivo. 

Confesso, a partir de agora a minha vida nunca mais será igual, quando entrar numa Catedral, seja estilo barroco ou gótico, vou olhar para ela e vou admira-la à luz deste livro, vou querer saber pormenores sobre o clerestório, as abóbadas, os arcos, as naves, vou pensar em quem esteve por detrás de tamanha construção, as dezenas de anos de esforço, os momentos bons e os menos bons, as intrigas, os amores, as vidas do mestre de obra, do prior, do bispo, dos pedreiros, dos artífices e dos operários... Imaginem as centenas de histórias que compõem uma construção destas, Ken Follet conseguiu imaginar e descreveu-o tão bem neste dois livros. 

Adorei. 

  Pilaresdaterra.jpg

 

factos a retirar do livro

 

existem homens que são verdadeiros génios, que sabem utilizar a sua inteligência para fazer o bem e que se destacam entre os muitos comuns;

 

é a natureza do homem, o bem e o mal numa época de inveja, crueldade e injustiças; 

 

por detrás de uma grande obra, está uma grande história, e um herói;

 

às vezes o caminho é demasiado longo, com muitas pedras e barreiras, mas tudo é possível quando se tem fé e acredita;

 

 

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Os Pilares da Terra, de Ken Follet (Vol I)

16.06.15

Pilares da terra.jpg

 

É impossível ficar indiferente à sua escrita e às suas histórias, Ken Follet tem a capacidade fascinante de nos amarrar aos livros desde as suas primeiras páginas, independentemente dos factos narrados e do género literário. Os Pilares da Terra I, é um romance histórico, da Idade Média, centrado na obsessão do próprio escritor pela construção das igrejas naquela época. E com base no seu próprio fascínio, o autor constrói um enredo absolutamente genial, onde todas as personagens têm ou terão um elo de ligação com a construção de uma catedral. Por outro lado, é divertido e emocionante acompanhar as histórias das próprias personagens ao longo do livro, são personagens verdadeiramente bem construídas em termos emocionais. Entre elas, Tom, o pedreiro, que tem o sonho de ser mestre de obras na construção de uma catedral, e que no início do livro perde o emprego, e juntamente com a família vai à busca de trabalho, mais precisamente do seu sonho, passando fome e vivendo diversas peripécias. Philip, o prior de Kingsbridge, o rapaz que pelo infortúnio da vida se tornou monge, e que pelas suas capacidades de gestão (entre outras) se torna prior, um homem justo e honesto que fará de tudo pelo seu priorado, e pela construção da nova Catedral.

Mas, será ela construída? Ainda não tenho a resposta e este é apenas o primeiro volume da história!

 

a Sinopse:

"Do mesmo autor do thriller "A Ameaça", chega-nos o primeiro volume de um arrebatador romance histórico que se revelou ser uma obra-prima aclamada pela comunidade de leitores de vários países que num verdadeiro fenómeno de passa-palavra a catapultaram para a ribalta. Originalmente publicado em 1989, veio para o nosso país em 1995, publicado por outra editora portuguesa, recuperando-o agora a Presença para dar continuidade às obras de Ken Follett. O seu estilo inconfundível de mestre do suspense denota-se no desenrolar desta história épica, tecida por intrigas, aventura e luta política. A trama centra-se no século XII, em Inglaterra, onde um pedreiro persegue o sonho de edificar uma catedral gótica, digna de tocar os céus. Em redor desta ambição soberba, o leitor vai acompanhando um quadro composto por várias personagens, colorido e rico em acção e descrição de um período da Idade Média a que não faltou emotividade, poder, vingança e traição. Conheça o trabalho de um autêntico mestre da palavra naquela que é considerada a sua obra de eleição."

 

factos a retirar do livro

 

a perseguição de um sonho é o verdadeiro motivo pelo qual vale a pena continuar, mesmo quando tudo parece ter acabado;

 

o dinheiro, a corrupção, o homem tal como era e como ainda é;

 

o mundo é repleto de injustiças, traições e crueldade, mas existem homens bons que de certa forma conseguem iluminar o caminho dos perdidos;

 

é difícil confiar quando se é por diversas vezes traído, mas vale a pena ter esperança;

"No Limiar da Eternidade", o último da trilogia.

22.10.14

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Convidei uma amiga para escrever a crítica literária sobre o último livro que leu, e o resultado foi este: 

"Aguardei ansiosamente pela chegada do terceiro e último volume da trilogia O Século - No Limiar da Eternidade. Chegou o momento e a leitura não pode esperar no passo apressado de quem anseia por conhecer a nova geração destas famílias que já fazem parte da nossa história literária. Foram dias de uma tal envolvência que me sentia uma espécie de intrusa que espreita a vida destas personagens sem pedir permissão. A mestria de Ken Follett transporta-nos para marcos históricos que não podem ser esquecidos porque a nossa sociedade é reflexo desses momentos. Nada faltou desde 1958, ano em que se inicia o livro, o muro de Berlim, a guerra fria, a guerra do Vietname, o assassinato de Kennedy e de Marther Luther King, sem esquecer o rock ‘n’ roll e o consumo das drogas. Embora com personagens fictícias que se cruzam com personagens verídicas como Jonh Kenndy ou Marther Luther King, a narração de Ken Follett é real sem que um pormenor seja esquecido. Não há melhor maneira de recordar a história da humanidade no pós 2a Guerra Mundial. Ao folhearmos cada página é impossível não sentir as emoções das personagens como sendo emoções nossas. Senti a tristeza do Fitz quando lhe destruíram a única recordação que tinha da irmã por causa da vingança de um muro. A alegria de uma família que se reúne anos e anos depois de se separar. A luta pela igualdade nas personagens de George e Maria. A crueldade de um comunismo. Os sonhos, as batalhas, as conquistas, as derrotas, a esperança. Estas personagens viajaram comigo para a sua época, deixando-me ansiosa por cada nova página. Ficava em suspenso no momento em que cada passagem nos deixava em suspenso. Cada página voou como o vento veloz, passando sem dar por ele. Simples ao mesmo tempo que imponente. Ken Follett é um dos autores de referência e sem dúvida que esta trilogia entrará para a lista obras-primas de todos os tempos. O tamanho do livro pode assustar os incautos, mas a leitura é leve e suave como só os verdadeiros mestres sabem fazer. Quando terminamos o livro parece que nos fica a faltar algo, como se quiséssemos continuar a acompanhar a história daquelas personagens e a geração seguinte (fica aqui a dica para quem sabe, no futuro, possamos ter a história destas ainda crianças). I have a dream foi das passagens mais emocionantes em que a lágrima espreitou e tal como havia um sonho, eu também tenho o sonho de um dia ser capaz de escrever assim. Recomendo vivamente este livro. Só ao lerem saberão como é sentir a história dentro de nós." **** Ana Cristina Gomes ****

Trilogia O Século:

 A Queda dos Gigantes (1), O Inverno do Mundo (2), No Limiar da Eternidade (3)

Gostaram? Eu fiquei com imensa vontade de terminar esta trilogia e mergulhar nas 1000 e tal páginas de história repleta de emoções e conquistas! Alguém já leu esta trilogia? O que acharam?