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A Princesa da Casa

Por aqui escreve-se sobre fatos reais, rotinas diárias e histórias imaginárias!

A Princesa da Casa

Por aqui escreve-se sobre fatos reais, rotinas diárias e histórias imaginárias!

Sobre a vida e sobre os livros que nos fazem pensar...

17.09.17

Há livros que só fazem sentido serem lidos em determinadas fases e momentos da vida, porque só nessas fases é que conseguimos ter o espírito aberto para entender e perceber a dimensão da vida. A "Profecia Celestina" de James Redfield , é um desses livros, uma bíblia para quem acredita que todos nós somos mais que isto, que todos nós andamos cá para fazer mais do que aquilo que realmente fazemos.

 

Se há coisa que sempre questionei na vida foi "o que andamos cá a fazer?", "será que é só crescer, estudar, casar, ter filhos, trabalhar, pagar a casa, comprar o carro, envelhecer e morrer?". Tipo piloto automático? Não faz sentido, pois não? Esta mania de questionar a vida é a minha veia filosófica a falar mais alto e que sempre me acompanhou desde miúda. E é bom encontrar nos livros respostas. É bom encontrar gente com a capacidade de questionar a vida. É bom encontrar nos outros respostas. 

 

Mais recentemente, para responder a uma fase menos boa da minha vida, aprendi a adoptar a expressão, é porque tinha que ser... ou não. Ás vezes, não vale a pena matar a cabeça, afundarmos-nos em pensamentos maus, tentar encontrar uma justificação, porque mais cedo ou mais tarde ela acaba por aparecer. E percebes que faz todo o sentido o que aconteceu lá atrás, porque tinha mesmo que ser assim!

O lema, é aceitar, é viver o melhor e mais possível, e é acreditar que tudo faz sentido!

 

Sobre o livro não vos vou fazer o resumo, mas deixo a sinopse para que se entusiasmem a ler também!

 

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"Inspirado num antigo manuscrito peruano, este livro é um romance de iniciação à nova consciência - transcendente, espiritual - que está a emergir no mundo. Tomando como modelo, ainda que remoto, a procura do Graal, A Profecia Celestina não é apenas a história de uma aventura e de uma descoberta; é, sobretudo, um guia com o poder de reinventar as nossas percepções existenciais e de nos conduzir em direcção ao futuro com renovado optimismo e energia."

 

 

 

Mulher e Mãe

11.05.17
Desde que me conheço como gente que para mim a escrita é uma paixão e um sentido na vida. Faço-o nos poucos tempos livres que me sobram entre ser mãe, mulher, dona de casa, profissional e amiga, mas se pudesse faria dela a minha profissão. 
 
No passado dia da mãe fui ao lançamento da colectânea"Poema Mulher", das Edições Vieira da Silva, no Inspira Santa Marta Hotel (que aliás, é lindo). Sinto este livro como um pequeno sonho tornado real, uma vez que é um bocadinho meu, pois participo com dois poemas da minha autoria. 

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É claro que foi uma experiência diferente, gira, e ter a minha filha a partilhar esse momento comigo foi o melhor de tudo. Quando me apresentei à plateia, e recitei um dos meus poemas, "Valoriza-te", ali estava a princesa da casa a admirar tudo e todos e "como que" a dar-me o seu apoio. 

 
Um dia que terminou bem, entre grandes amizades, e que despertou da melhor forma possível: «Mãe, já é dia da mãe? Então espera que vou buscar a tua prenda à sala."

Salva-me de Guillaume Musso

30.03.15

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Mais um livro simplesmente irresistível, "Salva-me", de Guillaume Musso, tem uma escrita fluida, de leitura rápida, com um encadeamento fantástico entre as várias personagens e as suas histórias de vida, e uma grande dose de mistério, suspense, amor e ação! 

Gostei, e o facto de uma das personagens ser um anjo, num mundo dramaticamente real, não torna a história irreal, pelo contrário, dá-lhe sentindo e vida. No livro, o autor aborda questões bem reais como o destino, a morte, Deus, o encontro, o acaso, o amor, o perdão. É um livro bem construído, que nos deixa muito em que pensar e reflectir!

 

A Sinopse:

"O insólito encontro entre Juliette e Sam é explosivo e mágico. Mas o apaixonado fim-de-semana que vivem juntos é maculado pela mentira. Sam, viúvo, diz ser casado; Juliette, empregada num café, diz ser advogada.
Juliette tem de regressar a Paris e Sam acompanha-a ao aeroporto. É o instante decisivo em que o destino de ambos pode mudar, mas nem um nem outro ousa pronunciar as palavras necessárias.
Meia hora mais tarde, chega a notícia: o avião de Juliette explodiu em pleno voo. Sam é agora um homem desesperado. Está longe de imaginar que a história deles não acaba aqui..."

 

4 factos a retirar do Livro

 

O amor acontece quando menos esperamos.

 

Tudo leva a crer que o nosso destino já está traçado, a vida é uma sucessão de acontecimentos já meticulosamente planeados e a morte o seu fim. 

 

De certa forma estamos todos ligados, os nossos actos podem influenciar a vida dos outros mais do que aquilo que pensamos [directa ou indirectamente]. 

 

Este livro é impróprio para quem vai viajar de avião, fica o aviso à tripulação!

[E por falar nisso, toda esta história em volta da queda do avião da Germanwing deixa-me perplexa. O homem sempre a surpreender-me, pela negativa.]

O que me diz este Livro [5]: "O Diário de Anne Frank"

31.03.14

 

Em Outubro de 2012 tive a oportunidade de visitar o anexo onde a família Frank se escondeu, de 1942 a 1944, para fugir à perseguição Nazi.

Quando era adolescente li o Diário de Anne Frank, o livro marcou-me profundamente. É o diário de uma rapariga forte e sonhadora, uma adolescente que se viu forçada a viver para sobreviver, juntamente com a sua família. E alí, naquele espaço tão pequenino, compartilhado por mais sete pessoas, Anne tinha um mundo tão próprio que de certa forma a libertava do cativeiro forçado. O livro é um testemunho real de uma parte cobarde e insana da história mundial. Infelizmente, todo o esforço da família foi em vão. Alguém os denunciou. E a 4 de Agosto de 1944 foram descobertos e presos. Anne Frank morreu de tifo, a 31 de Março de 1945, com apenas 15 anos, no campo de concentração de Bargen-Belsen. E o pai, o único sobrevivente da família, publicou mais tarde o diário. 

A Casa Museu de Anne Frank, em Amesterdão, foi fundada em 1960 em sua memória. Foi emocionante pisar o chão daquele espaço tão bem descrito nas páginas do diário e sentir a emoção retratada no chão e nas paredes do anexo. E de Anne Frank cito uma das minhas frases preferidas:

"Quando escrevo, sinto um alívio, a minha dor desaparece, a coragem volta. Mas pergunto-me: escreverei alguma coisa de importância?"

 

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