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A Princesa da Casa

Por aqui escreve-se sobre fatos reais, rotinas diárias e histórias imaginárias!

A Princesa da Casa

Por aqui escreve-se sobre fatos reais, rotinas diárias e histórias imaginárias!

As birras num mundo cor-de-rosa!

01.02.17

Ser mãe de uma menina é simplesmente maravilhoso! É como reviver a nossa infância, mas de modo mais intenso e noutra perspectiva. É certo que nesta fase (3 anos) as birras são uma constante, e há birras que nos tiram do sério. Aquele choro agudo porque foi contrariada, aquela teimosia e insistência "mas eu quero", a irritabilidade e a vontade de bater, magoar, expressar o que de pior sente. São horas difíceis, provas de resistência à paciência de qualquer mãe, sobretudo depois de um dia cansativo de trabalho.

Mas, e quem é que nunca perdeu a calma para logo a seguir sentir um sentimento de culpa do tamanho do mundo? Calma, digo eu para mim, de mãe para a criança que em tempos fui. Calma, é só uma fase que faz parte do crescimento, do desenvolvimento emocional, da vida. E se pararmos um pouco para pensar, muitas vezes o comportamento dos nossos filhos são o reflexo de nós mesmas, a ansiedade, a exaustão, o acumular das rotinas, de uma vida sempre apressada...

Ser boa mãe é manter a calma, respirar fundo, deixá-los por segundos a lutar contra essa irritabilidade e incoerência emocional, para logo a seguir confortá-los e enche-los de beijos. E claro, tentar explicar as consequências do que se passou, ajudá-los a crescer! Ser boa mãe, é saber parar na hora certa, perceber que o que está mal nos nossos filhos está directamente relacionado connosco, é ter tempo para cuidar de nós, pois só assim poderemos cuidar bem deles! 

E ser mãe de uma menina é simplesmente maravilhoso! É como viver num mundo quase sempre cor de rosa, onde impera a curiosidade, a inteligência, o bom-humor, a meiguice, o carinho e a vaidade. Só depende mesmo de nós continuar a tornar esse mundo cor-de-rosa, e evitar sempre o cinzento!

Arte. I love it #4

19.10.15

Ora, para quem está a pensar ter um filho, as seguintes ilustrações elucidam bem o que vos espera! Eu já passei por muitas deles, e apesar de no momento não ter achado assim tanta graça, hoje sorrio a relembrar tais situações e confesso, sinto até uma certa nostalgia! É que apesar de tudo, não há amor igual e é ele que nos recompensa.

ilustracaofilhos.jpg

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 Ilustrações de Lucy Scott, veja mais na página "Doodle Diary of a new Mum" !

 ***

 

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a Mãe

24.07.15

"Respira. Serás mãe por toda a vida.
Ensine as coisas importantes. As de verdade.
A pular poças de água, a observar os bichinhos,
a dar beijos de borboleta e abraços bem fortes.
Não se esqueça desses abraços e não os negue nunca.
Pode ser que daqui a alguns anos, os abraços que você sinta falta,
sejam aqueles que você não deu.
Diga ao seu filho o quanto você o ama, sempre que pensar nisso.
Deixe ele imaginar. Imagine com ele.
As paredes podem ser pintadas de novo,
as coisas quebram e são substituídas.
Os gritos da mãe ficam.
Muitas vezes você pode lavar os pratos mais tarde.
Enquanto você limpa, ele cresce.
Ele não precisa de tantos brinquedos. Trabalhe menos e ame mais.
Menos presente e mais presença! E, acima de tudo, respira.
Serás mãe por toda a vida. Ele será criança só uma vez.”

(Autor desconhecido)

 

Este texto é lindo. Quando se é mãe é de facto muito dificil ficar indiferente a textos deste género. E este em especial, é tão verdadeiro! Há momentos do dia em que estamos tão obcecados em fazer isto ou aquilo que esquecemos o fundamental, parar um instante e dar atenção à criança que tanto amamos e que um dia deixará de o ser. E tenho a certeza de quando esse dia chegar, dariamos de tudo para voltar a repetir os momentos de ternura e brincadeira. A maior parte das birras deles, que muitas vezes nos fazem perder a paciência, são apenas uma forma de nos dizer: «mamã brinca comigo» / «mamã preciso do teu colo» / «mamã gosto tanto de ti, porque é que não tens mais tempo para mim». 

A princesa B. na nova creche!

02.10.14

A princesa da casa já está na nova escolinha, começou no início da semana:

Primeiro dia, difícil... especialmente para a mãe, pois claro! Aí que nervoso crescente, que falta de paciência para com tudo e todos, que pensamento recorrente "Como estará a minha filhota? Estará bem?" Ao fim de duas horas de a deixarmos lá [ficou bem, sem choros, nem birras], liguei e - "mãe, a B. está muito bem, está no recreio, a observar o espaço e os novos colegas, tranquila, não chorou..."

No segundo dia voltei a ligar - "mãe, a B. é um anjinho, está bem disposta, não chora, já brincou, comeu tudo, adormeceu sem chupeta." [que orgulho] Mas, quando a fui buscar assim que me viu começou a chorar como quem diz "Onde estiveste? Tive saudades tuas! Porque me deixaste aqui?"

Hoje, quando cheguei, estava a passear no recreio de mão dada com um menino mais velho [aqui para nós, ainda bem que o pai não a foi buscar!] Concluindo, a B. já está integrada e adaptou-se no primeiro instante [optimamente], já para a mãe a adaptação foi [é] um pouco mais lenta!

 

À procura de creche para a B.

22.09.14

Na semana passada ficamos a saber que a creche onde está a B. vai fechar... Choque! Preocupação! E agora? Calma, pensei. Peguei na lista de creches que visitei e que contactei há mais de um ano (ainda grávida) e eliminei aquelas que não gostei na altura, fosse pelo preço exorbitante, fosse pelas condições ou pelas próprias pessoas (eu tenho que simpatizar com elas, sentir que são de confiança, ok eu sei que até posso estar enganada, mas não custa tentar). Assim, voltámos a visitar aquelas que mais gostamos, contactamos outras que gostamos assim-assim, e ainda outras que não tínhamos contactado no ano anterior. Confesso, é um processo doloroso e cansativo, isto porque queremos sempre o melhor para os nossos filhos, isto porque há toda uma incerteza e não existe lugar mais perfeito que o próprio lar. É claro que depois de termos visto o 8 e o 80, em termos de condições e custos mensais, optámos pelo 50 (espero). A creche eleita é bem melhor do que aquela onde a B. está, em termos de espaço, de recreio, de actividades, mas é claro que há uma mudança, uma nova adaptação e tudo o que isso implica...  A B. gosta muito das educadoras desta creche, e eu também. Agora, é um laço que se quebra e outros que se iriam enlaçar! 

Enfim, vamos ver como irá portar-se a princesa! Em Outubro trago-vos novidades.