Turista em Évora |por hora e meia|
Aqui fica a reportagem fotográfica desta rápida visita e para vos inspirar:
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Fomos passar o fim do ano ao alentejo e aproveitamos para revisitar uma aldeia que adoro, Monsaraz! Passo a citar as minhas próprias palavras:
«Às vezes é preciso fazer uma pausa, conhecer novos lugares ou voltar aos lugares que nos fazem bem. Às vezes é preciso ir até, olhar, observar e buscar energia às pessoas, às casas, à natureza e aos espaços que nos dizem algo! Às vezes é preciso parar para recomeçar melhor!»
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Férias, sabem bem e são sempre merecidas! Entre os inúmeros afazeres e programas planeados, durante as nossas férias passamos uns dias num lugar fantástico e ideal para famílias, sobretudo com crianças e adolescentes. Fomos até ao Zmar, na Zambujeira do Mar, um campo onde tudo é ecológico e o ambiente é agradável e calmo. Ficámos alojados numa cabana de madeira, simples, pequena e confortável. No sossego do Alentejo e perto da costa e das suas praias maravilhosas, o Zmar tem tanto para oferecer que os dias passam a voar em plena alegria e descontracção.
Em relação ao alojamento a oferta é vasta, adequando-se assim a quase todas as carteiras, desde casas de madeira com capacidade máxima até 6 pessoas, à tenda de luxo, ao espaço para autocaravanas e ao aluguer de cabanas e tendas. O acesso ao parque aquático é gratuito e é constituído por uma piscina de ondas coberta, activadas de hora em hora e que são alegria dos mais novos e não só, por uma piscina exterior de 100 metros de comprimento e por uma piscina para crianças. Não há quem resista! Até a B. que inicialmente não gostava de água começou a gostar! O eco campo tem tantas ofertas que o difícil é sair de lá - tem um restaurante, o pequeno almoço é muito bom e completo, ao jantar tem buffet livre e animação, um bar com eventos à noite e hora infantil, uma loja de conveniência porque há sempre algo que precisamos de comprar, um parque de diversões, ateliers e workshops para os mais pequenos, diversas actividades desportivas, um ginásio, um campo de matraquilhos humanos, cinema e um SPA, para relaxar, descontrair e cuidar do corpo e da mente, pois não podia faltar o lugar preferido e merecido de todas mamãs!
No Zmar fomos felizes! E certamente vocês também serão!
Esta semana a princesa B. foi até à terra do pai, Lamego, uma cidade recheada de monumentos, gente boa e excelente comida. Sabe bem sair do ninho e respirar outros ares. Mas, para a princesa B. esta foi uma viagem especial para visitar as suas origens e para estar perto da sua numerosa família e sobretudo dos avós que tanto a mimaram. Lamego, situado na margem sul do rio Douro, é mais um dos pequenos paraísos de Portugal, um lugar verde que transpira história e cultura. Ir até Lamego implica ver e rever o Santuário da Nossa Senhora dos Remédios, descer a longa escadaria (no nosso caso, com um carrinho de bebé, é tarefa difícil), e saborear a famosa Bola de Lamego, o Biscoito da Teixeira e petiscar enchidos, presunto, queijo, acompanhados com broa de milho e um copo de vinho tinto feito na região. É certo que para mim o Santuário é o ponto alto de Lamego, um lugar mágico, santo e bonito do qual temos uma vista excelente sobre a cidade, mas existem outros sítios a visitar - a Sé, o Teatro Ribeiro Conceição, o Castelo, o Museu e as Caves de Espumante Raposeira. Para finalizar as férias nada como acompanhar a arte de fazer bolas caseiras e que ficam tão saborosas quando acabadas de sair do forno, a fumegar quentinhas. A princesa B. adorou a visita porque adora passear, observar e conhecer! E quem é que não gosta?
Em Outubro de 2012 tive a oportunidade de visitar o anexo onde a família Frank se escondeu, de 1942 a 1944, para fugir à perseguição Nazi.
Quando era adolescente li o Diário de Anne Frank, o livro marcou-me profundamente. É o diário de uma rapariga forte e sonhadora, uma adolescente que se viu forçada a viver para sobreviver, juntamente com a sua família. E alí, naquele espaço tão pequenino, compartilhado por mais sete pessoas, Anne tinha um mundo tão próprio que de certa forma a libertava do cativeiro forçado. O livro é um testemunho real de uma parte cobarde e insana da história mundial. Infelizmente, todo o esforço da família foi em vão. Alguém os denunciou. E a 4 de Agosto de 1944 foram descobertos e presos. Anne Frank morreu de tifo, a 31 de Março de 1945, com apenas 15 anos, no campo de concentração de Bargen-Belsen. E o pai, o único sobrevivente da família, publicou mais tarde o diário.
A Casa Museu de Anne Frank, em Amesterdão, foi fundada em 1960 em sua memória. Foi emocionante pisar o chão daquele espaço tão bem descrito nas páginas do diário e sentir a emoção retratada no chão e nas paredes do anexo. E de Anne Frank cito uma das minhas frases preferidas:
"Quando escrevo, sinto um alívio, a minha dor desaparece, a coragem volta. Mas pergunto-me: escreverei alguma coisa de importância?"
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